A ausência do pai ou da mãe causa impacto direto na formação biopsicossocial do sujeito e na estruturação da personalidade da criança, podendo ocasionar sofrimentos e sintomas com consequências graves em decorrência da configuração familiar.
Em situações as quais envolve uma ausência das figuras de um dos genitores devido a uma separação, não podemos afirmar que as crianças crescerão com consequências traumáticas, pois, os progenitores podem consolidar um bom desenvolvimento emocional para os filhos mesmo não estando casados.
O problema acontece quando os pais colocam a criança no meio da briga e a utiliza como um modo para ferir o ex-cônjuge. Esta guerra particular do ex-casal é bastante traumático para os filhos porque o amor e a atenção dos pais fica prejudicado fazendo com que a criança se alie a um dos progenitores afastando-se do outro mesmo sem sua vontade própria. Este fenômeno é conhecido como alienação parental.
Para compreender mais sobre este tema, o CRP 14/MS apresentou no dia 29 de agosto, o Projeto cineclube, com o documentário A Morte Inventada (dir. Alan Minas, 2009), com o psicólogo Robson Verão e a socióloga Eli Veras, como debatedores sobre os temas de separação e alienação parental, ética profissional e elaboração de laudos psicológicos, sintomas infantis e comportamentos agressivos e desenvolvimento cognitivo.
Por Giovana Guzzo Freire