As eleições para os Conselhos Tutelares serão no dia 1º de outubro e poucas pessoas compreendem a importância de participar deste processo. Os Conselhos Tutelares são os órgãos responsáveis por zelar pelos direitos das crianças e adolescentes. Portanto, a eleição das pessoas que serão as/os Conselheiras/os pode influenciar na vida de milhares de crianças e adolescentes.
Diante disso, o Conselho Regional de Psicologia da 14ª Região – Mato Grosso do Sul (CRP14/MS) quer direcionar a atenção da categoria e da sociedade para a importância em participar de mais esse momento de exercício democrático e participação popular do nosso país.
Essas eleições acontecem a cada quatro anos e as prefeituras municipais já estão divulgando os locais de votação. Participar é rápido e fácil, basta comparecer em um local de votação levando um documento oficial com foto. Votar nessas eleições é uma forma de exercer sua cidadania e ajudar na defesa e proteção dos direitos das crianças e adolescentes, que é um dever de todas/os nós.
Quanto maior a participação popular nos processos de decisão do país, maior serão as chances de serem eleitas/os representantes realmente comprometidas/os com a sociedade. Além de votar, precisamos estar sempre acompanhando o trabalho desempenhado e cobrando mudanças no atendimento da população e no combate a todas as formas de violências.
E, neste contexto, a Psicologia também se faz presente. Não só pelas crianças e adolescentes serem um público expressivo do cuidado de Psicólogas/os, mas porque a proteção à dignidade e a promoção de direitos é pautada pelo compromisso social da Psicologia e pelo exercício ético-político da profissão.
Portanto, orientamos a categoria e a sociedade que pesquisem sobre a atuação das/os candidatas/os considerando o seu comprometimento com as liberdades democráticas como um todo e em especial com a Laicidade, com a Diversidade e com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É necessário estar atento a esses pontos principais na hora de escolher nossos representantes garantindo assim que a agenda de Direitos Humanos esteja no centro do trabalho dos Conselhos Tutelares.
