Nas eleições que se aproximam, com o 1º turno marcado para 6 de outubro e o 2º turno para 27 de outubro, e o Conselho Regional de Psicologia da 14ª Região – Mato Grosso do Sul (CRP14/MS) quer direcionar a atenção da categoria e da sociedade para a importância em participar de mais esse momento de exercício democrático e participação popular do nosso país.
Para nós, psicólogas e psicólogos, o voto assume um significado ainda mais profundo. Diariamente, nós defendemos direitos humanos e buscamos ampliar o acesso da população às políticas públicas. Com mais de 500 mil psicólogas/os no Brasil, sendo 6.843 em Mato Grosso do Sul, a participação eleitoral da categoria é uma oportunidade de reafirmar a defesa da democracia, promover a participação social e lutar por legislações mais inclusivas.
É fundamental apoiar gestões públicas que se comprometam com as vidas e pluralidade de toda a população. Afinal, a Psicologia tem um compromisso social com a cidadania, as liberdades democráticas e a justiça social, combatendo qualquer forma de preconceito. Embora o voto reflita uma escolha pessoal, ele também carrega uma responsabilidade coletiva. O compromisso ético e político das psicólogas/os demandam atenção na escolha de candidatos que se comprometam com o fortalecimento, ampliação e financiamento das políticas públicas em áreas como saúde, educação, assistência social, habitação, proteção dos povos originários e legislação ambiental, entre outras.
Quanto maior a participação popular nos processos de decisão do país, maiores serão as chances de serem eleitas/os representantes realmente comprometidas/os com a sociedade. Além disso, nossa cidadania não se resume apenas no ato de votar, precisamos também estar sempre acompanhando o trabalho desempenhado e cobrando mudanças no atendimento da população e no combate a todas as formas de violências.
Portanto, orientamos a categoria e a sociedade que pesquisem sobre a atuação das/os candidatas/os considerando o seu comprometimento com o conjunto de pautas que considera como prioritárias para a nossa categoria e a sociedade. Os nossos votos, tanto como cidadãs/ãos quanto como profissionais, devem ser utilizados como instrumentos de luta e defesa dos direitos.
